sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Teatro - Jugo Desigual No Casamento

ERRO Nº 7

Jugo desigual dentro do casamento

Oito esquetes abordando temas a serem cuidados durante o namoro e casamento.
Quem quer ter uma família bem estruturada deve cuidar de TODAS suas escolhas, buscando bênçãos para o seu lar.
Podem ser montadas todas esquetes em forma de peça única, ou uma a uma, com espaço para debate, pregação, palestras semanais..


Trilha sonora (abertura): Dorival Caymmi – Retirantes
(mulher passando uma cesta cheia de roupas, com lenço na cabeça e toda desarrumada)
Menina: ai to tão cansada, e ainda tenho que limpar os quartos. Oi amor!!
Menino: amor? Como assim amor? Olha minha roupa como é que tá? Saí de casa de manhã, e te deixei esse papel. E até agora não fez nada?
Menina: você tem noção do tempo que eu gastei pra passar essa roupa tem?
Menino: isso aqui? Tenho sim. 3 segundos.
Menina: 3 segundos?! Eu gasto a minha vida lavando, passando. Gastei o meu dia pra passar essa roupa e você diz 3 segundos?
Menino: sua vida? Você passa o dia lá na igreja. De joelho rezando, lendo a bíblia. E a casa? Como é que fica?
Menina: olha aqui! Quando você se casou comigo sabia que eu era crente.
Menino: e você quando casou comigo, sabia que eu não era crente.
Menina: mas você disse pra mim. Aqui nesses ouvidos que a terra há de comer. Que ia se converter. Que ia pra igreja, ficar ao meu lado.
Menino: e eu não fui pra igreja não?! Eu não tava do teu lado no dia do teu casamento não?! Aonde foi que nós casamos?! No Maikai?
Menina: seu cínico. Você é muito falso. Só foi no dia do nosso casamento.
Menino: mas fui, isso é que interessa. Eu disse que ia no dia, e fui.
Menina: mentiroso. Você é um mentiroso. Filho do tal mentiroso.
Menino: você devia, então, ter ouvido o seu pastorzinho.
Menina: não fale assim do meu pastor. Mas bem que eu queria tê-lo ouvido mesmo. Ele disse: “Ana, não se case com Zeverino, não vai dar certo, é jugo desigual.” Mas o que foi que eu fiz?! Eu não ouvi. Eu tava surda, tava cega, tava muda. Tava até aleijada por sua causa.
Menino: olha só, vem aqui. O que foi que você ouviu de mim naquele dia?
Menina: que ia casar comigo, mas ia pra igreja. Que ia tá lá comigo, foi isso que eu ouvi.
Menino: mas é o que todo mundo fala. Eu só falei o que você queria ouvir. E pronto.
Menina: mentiroso! Olha aqui... (telefone toca)
Menino: (atende o celular) calma aí. Alô?! Espera só um pouquinho, tchau. Olha, encontrei a solução pro nosso problema.
Menina: ah amor, ainda bem.
Menino: d-i-v-ó-r-c-i-o.
Menina: o quê?? Divórcio? Meu filho, você pensa que eu vou me separar. Pra todo mundo saber que eu me dei mal, por não ouvir o meu pastor? E por isso virei uma divorciada? Nada disso!!! Você vai ter que me engolir... vai ter que me engolir.
Menino: sabe por quê? Nessa casa eu não aguento mais, meu Deus do céu. É um pé de guerra. Ao invés de você ficar o tempo todo aqui em casa cuidando de mim, você fica lá na igreja. Cantando naquele coral de bando de desafinado. E no fim de semana então?! Você tem que ir tomar uns chopes comigo, me fazer companhia. E não passar o domingo inteiro com aquele bando de crente.
Menina: olha você vai ver. Eu vou orar, vou jejuar. E você vai se converter, eu creio. Você vai ver, você vai ser crente.
Menina: tá, tá. Você que sabe. Então, começa logo o teu jejum e tua oração. Mas não ora de joelho não, tá?! Ora sentada, porque você vai ter que esperar muito pra ver se eu me converto. Até você desistir. Fui!!!!
Menina: Ah meu Deus!!! Por que é que eu não ouvi o meu pastor. Olha no que deu. Ai meu Deus, e agora?! O que é que eu faço?
(toca música retirantes – e sai chorando)
FIM

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